sábado, 26 de novembro de 2011

A redução à condição de Escravo

Não foi a cor da pele que reduziu alguns povos africanos à condição de escravos. Uma série de condições que incluíam: Isolamento geográfico com relação aos povos Europeus e a conseqüente falta de oportunidade para desenvolver estratégias bélicas de auto defesa eficientes; encontrarem-se na rota de navegação de povos com tecnologia bélica muito superior a sua e com necessidade de mão de obra escrava; o cultivo tardio (se compararmos aos povos europeus) do comércio interno de escravos; dentre uma infinidade de outros fatores. Nesse sentido, se recordarmos que a prática da escravidão foi recorrente em diversas civilizações ao longo da história do ocidente, uma macro análise da questão poderá revelar que as causas do processo da “escravidão negra” se deu em virtude da necessidade mercadológica e por uma extrema assimetria armamentista entre os povos em questão.

O processo de deportação com fins escravistas não se deu de modo uniforme em todo o continente Africano. Muitos povos, devido a sua capacidade de auto defesa, ou isolamento geográfico, permaneceram imunes a essa questão.

O Reino da Etiópia foi um grande exemplo de resistência e de não subserviência, não só  ao escravismo,  mas também ao processo de colonização da África.